domingo, 30 de janeiro de 2011

A serra do Roncador

A Serra do Roncador (MT), sem dúvida, é um dos lugares mais místicos do Brasil, cercado de mistérios e lendas. Luzes que sobrevoam, entram e saem na Serra do Roncador, passagem para a terra dos descendentes de Atlântida ou para outra dimensão, são alguns dos mistérios e misticismos que atraem turistas do Brasil e exterior que vão conhecer o município de Barra do Garças. Ela recebe o nome de Roncador porque o encontro do vento forte com as rochas produz um som assustador. No entanto, alguns moradores da região dizem que o som vem do interior da terra, já outros que o som são de óvnis que rondam a região. A serra possui 600 m de altitude e mais de 1 mil km de extensão, inicia no Mato Grosso e vai até o Estado do Pará. Foi nesse local, em 1919, que, procurando pela civilização perdida de Atlântida, o coronel Percy Fawcett desapareceu misteriosamente, dando origem a muitas lendas.Ele esperava estabelecer contato com uma evoluída civilização intraterrestre que supostamente seria descendente dos Atlantes.O mundo não mais ouviu falar dele.
Segundo diversas comunidades místicas, o explorador teria encontrado o portal que liga a Terra a esta e a outras civilizações, de grande poder espiritual e mais desenvolvidas que a nossa, preferindo não regressar à superfície.
Acredita-se que seres evoluídos possuem cidades subterrâneas cujas entradas ficam escondidas no meio da serra. Ao meio da serra há um lago chamado de "o portal". Essa lagoa é misteriosa por possuir águas extremamente cristalinas e não haver nenhum ser vivo dentro dela. Segundo a crença esotérica, deve-se mergulhar nesta lagoa para se ter acesso a Atlântida. Outro acesso seria uma enorme rocha de cristal perfeitamente redonda e transparente, medindo aproximadamente 10 metros de diâmetro. Os ancestrais dos indios Xavantes, utilizavam essa rocha como espelho.
Os místicos fundaram o "Monastério Teúrgico do Roncador", e eles acreditam que lá exista um portal, e que quando há alinhamento de astros, o portal está aberto, permitindo à entrada. Nesse “mundo” as pessoas são muito desenvolvidas, tanto espiritualmente, quanto tecnologicamente e que sobrevivem porque existe um sol interior que ilumina o centro da Terra.

Comunicando-se com Gnomos e Duendes


Em primeiro lugar, quero deixar claro, que são nossos bloqueios mentais que nos leva a pensar que para manter contato com os seres da natureza, precisamos de um grau de altíssimo desenvolvimento espiritual, ou que precisamos estar livres, isentos de falhas ou conflito pessoais ou de termos o dom da clarividência. Com exceção de alguns (como os silfos), as portas da comunicação com os espíritos elementais (Devas), estão abertas a todos que sentem amor pela Natureza. Entretanto, sempre é bom obedecer-se alguns passos para que o contato se estabeleça com sucesso:
1.  Ter um interesse verdadeiro no trabalho com os espíritos da Natureza, de um ponto de vista que supere a satisfação do "ego".
2. Abordar a Natureza com um sentimento de admiração, curiosidade e respeito.
3. Estar aberto às possibilidades em termos energéticos, psicológicos, mentais e espirituais que a comunicação com os Espíritos da Natureza podem trazer.
4. Cultivar uma consciência e sensibilidade com relação ao mundo natural que nos permitam "entrar em sintonia" com as energias dévicas de todos os reinos da Natureza, animais, vegetais, minerais e dos outros elementos: água, ar, fogo, terra.
A ligação com o Reino Dévico ajuda-nos a encontrar o nosso própria lugar no mundo natural com o objetivo de ajudar e proteger o meio ambiente e de favorecer a evolução humana. A nossa verdadeira compreensão dos problemas da Vida Natural, cria uma forte ligação com a Mãe Terra (Gaia), ajudando os elementais em seu serviço criativo para renovar e assegurar a sobrevivência dos homens.

Duendes..;)

Os duendes habitam nossas casas e são conhecidos por suas travessuras e falta de seriedade, fazendo muito barulho a noite e causando transtornos ao nosso sono. Esses seres estão associados aos gnomos e são considerados emissários e operários etérios do fluxo de energia vital. Eles podem viajar através das dimensões o que lhes permite aparecer e desaparecer.
Segundo a crença popular, o pequeno tamanho que apresentam quando tornam-se visíveis aos olhos humanos, é unicamente uma aparência que os duendes podem adquirir voluntariamente.
Esses pequenos seres possuem grande apreço pela música, pelo canto e bailes.
Igual aos gnomos, os duendes são elementais da terra, cujas vibrações são tão próximas da terra física que influenciam as estruturas minerais, exercendo poder sobre as pedras, a flora e a fauna.
É o reino mineral que dá sustentação ao reino vegetal e tem ligação com todos os outros reinos, pois é o constituinte químico de todos os compostos físicos e espirituais que compõe a terra em todas as suas realidades. Conseqüentemente, os duendes e os gnomos são muito importantes, pois possuem o poder e a capacidade de direcionar energias a planos abrangentes e dinâmicos.
O contato com um duende é bem interessante, mas devemos nos preparar para recepções divertidas ou desagradáveis, de acordo com a nossa egregore interna. Eles podem nos ajudar muito no aprendizado com plantas e ervas.
Os duendes possuem hábitos noturnos e geralmente têm uma atitude benévola com os seres humanos, para os quais realizam pequenos trabalhos domésticos se forem devidamente respeitados e alimentados.
A maioria deles moram nos bosques ou campos, no interior de alguma árvore ou no subsolo da terra.
Cada país tem suas próprias peculiares tradições no que se refere aos duendes. No Brasil, o duende mais popular é o Saci-Pererê, um assombroso negrinho de uma perna só, cuja responsabilidade é evitar a depredação da natureza e a matança desordenada dos animais. Cooperam com ele, o curupira, o caapora, entre outros, todos com o mesmo propósito. O nosso Saci, como qualquer duende, pode ser vingativo e cruel para todo aquele que desobedecer suas leis.
Os duendes podem viver vários séculos, ultrapassando 500 anos, mas não são imortais.
Caracteristicas gerais

Os Duendes, geralmente adotam um estilo medieval de vestuário. Usam pequena túnica marrom, às vezes guarnecida por uma ampla gola debruada, botões brilhantes e debruns de cor verde, calções marrons, meias rústicas e dois tipos de calçado: ora uma "bota de lavrador", longa e pesada, ora um sapato de bico fino, de confecção mais leve.
A cabeça é normalmente coberta por uma touca longa e pontuda, se bem que, às vezes, um chapéu duro e de abas curtas substitua o barrete de camurça mais comumente usado.
Grupos de duendes, absortos em suas ocupações, foram vistos usando aventais bastante semelhantes aos usados por ferreiros; fivelas e fechos brilhantes geralmente fazem parte de seus equipamentos. Trabalhando, os duendes portam e simulam utilizar ferramentas, principalmente pás e picaretas, com as quais eles cavam a terra com grande aplicação.
Os duendes variam de compleição: os representantes de algumas tribos são baixos e atarracados, gordos e roliços, de membros curtos; já outros, são magros e de aparência jovial. A sua altura varia de 10 a 30 centímetros. O rosto é parecido com o de um velho, com sobrancelhas acinzentadas, barba e bigode, tez avermelhada, curtida pelo sol e pela chuva. Seus olhos são pequenos e redondos e sua expressão cândida, cordial e bucólica.
São por natureza, criaturas comunicativas e amistosas, andam em bandos e são altamente miméticos nos seus hábitos, nos seus modos de vestir, de brincar e de trabalhar. Como seu elemento é a terra, possuem eles muita coisa comum com a simplicidade rústica do lavrador. Aparentemente, o tipo é de origem medieval, pelo menos o seu aspecto presente é com certeza modelado a partir do homem do campo daquele período.

Aldeia Vitoriana de Marysville

Entre as árvores da pequena aldeia vitoriana de Marysville é um mundo cheio de beleza, fantasia e
humor.
Rodeado pela floresta tropical mágica. Bruno Torfs criou um dos mais exclusivos cenários do mundo em experiências profundamente inspiradora da arte e do jardim. Aos amantes de todas as idades. Com mais de três centenas de pinturas e esculturas a serem exploradas, uma viagem para Bruno´s Graden é uma das atrações especiais da Austrália. descobrir esse recanto  é algo que transcende o imaginário de quem o visita.



















Seres elementais, o Mistério

É curioso constatar que praticamente todas as grandes culturas possuem no seu folclore referências a estes seres, os Daimones na Grécia, os Daemons Latinos, os Devas Hindus, os Daevas Avesta, os Div Persas, os Hozyan da Rússia, os Madan Tamil, os Shedim Hebreus, os Anjos do Cristianismo, os Afrit Árabes, os Drug Zoroastrianos, etc.

Se na antiguidade estes seres eram reais para todas as civilizações do mundo, o que poderá ter-se alterado de lá para cá como hipótese para explicar o facto de a maior parte das pessoas considerarem estas entidades como pura ficção?

O que me ocorre primeiro, talvez também a vocês seja a ciência, ou seja, a evolução da ciência mostrou que tais seres são meras fábulas. Mas alguma vez a ciência, em qualquer dos ramos que se considere como ciência, levou a cabo algum teste que chegasse a uma conclusão que estes seres não existem? Não me recordo de nenhum e nem de nenhuma conclusão. Se admitirmos que a ciência no seu aspecto material nestes povos não estava tão desenvolvida como actualmente e eles mesmo assim assumiam como reais estas entidades, podemos concluir a grosso modo que não foi pela evolução da ciência.

Assumindo desde já a realidade de tais seres, aponto como provável impedimento de um contacto consciente, no seu aspecto mais subtil, dois motivos: a evolução humana, que temporariamente nos tornou menos sensíveis a realidades subtis e os bloqueios que nós mesmos colocamos a esses mesmos contactos.

Dentro do campo dos bloqueios, que nos impedem de estar pré-dispostos a estas experiências está o nosso já antigo, e principalmente a partir do Sec. XV d.C., pensamento Aristotélico que nos leva a negar tudo, a não ser que a ciência o comprove. Outro impedimento, principalmente ocidental, se bem que com a globalização se tenha tornado praticamente mundial, é a concepção da estrutura do Cosmos. Muito resumidamente, para as grandes culturas da antiguidade o Cosmos físico era somente o aspecto material, sólido, denso, físico, de realidades mais subtis e aquilo que consideramos como inteligência, por exemplo, não seria um produto do cérebro físico, mas sim o cérebro físico teria evoluído e evolui de forma a que a inteligência se manifeste no mundo físico, o mesmo se aplicando às emoções, sentimentos, etc.

Estes planos mais subtis de existência possuem estados de vibrações, ou energias, como queiram chamar que os nossos aparelhos científicos, na sua maior parte, não conseguem fixar o suficiente para “fotografar” e assim obter uma imagem dessa realidade. Como se fotografa um pensamento, ou uma imagem produto da imaginação? Vejam a dimensão do complexo científico do CERN na Suiça, ou do novo acelerador de partículas para se conseguir estudar determinadas partículas que ainda pertencem à realidade física.
No entanto, nós possuímos a capacidade, em muitos de nós ainda latente, de estabelecer contactos conscientes com estas realidades sem auxílio de qualquer aparelho. Mas, mais uma vez pelos

bloqueios que nós nos impomos, conhecemos muito pouco acerca de quem somos e somos os primeiros a desprezar o nosso tão especial Ser, daí que desconheçamos por completo os sentidos que temos latentes. Sentidos estes que a evolução irá um dia despertar assim como um dia despertou o sentido do olfacto, mas se as condições forem favoráveis, por vontade própria, esses mesmos sentidos podem aos poucos ir despertando. Mas não é este o assunto deste post.
Escrevamos um pouco acerca dos elementais e para isso vou transcrever umas passagens do Glossário Teosófico que pessoalmente achei interessantes.

Elementais É um termo genérico para todos os seres num estado de evolução abaixo do mineral. No entanto, os reinos, mineral, vegetal e animal podem estar sob influência de determinadas famílias de elementais, num estado evolutivo mais avançado. Um Elemental, desta forma, é um ser que entrou no plano mais baixo do nosso, ou de outro, universo.
Existem três reinos de elementais abaixo do reino mineral…

Existem quatro grandes classes reconhecidas de elementais, que os místicos medievais europeus chamavam de gnomos, ondinas, silfos e salamandras – elementais respectivamente da terra, água, ar e fogo. Estes elementais não habitam e nascem unicamente do respectivo elemento, mas na realidade são o mesmo elemento. De um ponto de vista são simples forças da natureza, instrumentos de inteligências superiores…
…Eles existem em todo o lado: no ar que respiramos, na comida que comemos, em todos os tecidos de natureza física. Através do seu intermédio realizamos toda a nossa actividade física e mental.

…Os elementais não são somente o corpo da natureza, quando agindo em conjunto e usados por inteligências superiores tornam-se nas forças ou energias da natureza, tal como electricidade, magnetismo, luz, vitalidade, etc…

…Podem ser descritos como centros de força possuindo desejos instintivos mas não possuindo consciência como nós a compreendemos. Assim, os seus actos podem ser classificados de acordo com o que nós humanos chamamos de bem e de mal, indiferentemente. Eles possuem formas astrais que participam, a um grau distinto, do elemento ao qual eles pertencem e também do éter universal abrangente. Eles são uma combinação de matéria sublime e uma mente pura rudimentar. Alguns mantêm-se durante vários ciclos relativamente inalterados…

Outros, de certos elementos e espécies, alteram-se de acordo com uma lei fixa que os Cabalistas explicam. A parte mais sólida dos seus corpos é normalmente o suficiente imaterial para escapar à percepção dos nossos sentidos físicos, mas não o insubstancial que não possa ser perfeitamente reconhecido pela “visão interior” ou clarividência. Eles não vivem e existem somente no éter, mas podem tomar e dirigir a produção de fenómenos físicos…

…Eles podem assumir a aparência que desejarem imediatamente, isto é causado pelo facto deles utilizarem como modelos as imagens que encontram estampadas na memória de uma pessoa ou pessoas que se encontrem presentes. Não é necessário que essa pessoa esteja a pensar nesse especifico momento: a imagem pode ter sido esquecida há muitos anos atrás…impossibilitado de inventar alguma coisa ou produzir algo por ele mesmo, o elemental automaticamente reflecte as impressões estampadas na memória do ser humano até mesmo as mais profundas…

O elemental trará à luz recordações à muito esquecidas do passado: formas, imagens, até mesmo cenas familiares, à muito desvanecidas da memória, mas vividamente preservadas nos registos astrais do imperecível livro da vida. Os elementais são muito imitadores, não tendo ainda desenvolvido desejo ou inteligência por eles mesmos que conscientemente possam usar, assim, tendem automaticamente a copiar formas em todos os reinos mais elevados. Assim sendo, assumem várias formas ou corpos, alguns dos mais avançados assumindo uma aparência quase humana.

De alguns elementais diz-se que são amigos, de outros, pouco amigos, para os humanos, não que essa atitude seja intencional, mas simplesmente porque a espécie humana está num determinado patamar de evolução que é afectada de uma maneira ou da outra por eles. Também, diferentes pessoas possuem na sua constituição a predominância de determinado elemento sobre outro, tornam-se assim mais sensitivas aos elementais do seu elemento predominante.”

Seres Elementais da Natureza

A existência dos elementais, segundo os antigos anciãos e sábios do passado, explicava a dinâmica do universo. Como seres reais, eram responsabilizados pelas mudanças climáticas e correntes marítimas, pela precipitação da chuva ou pelo fato de haver fogo, entre muitos outros fenômenos da natureza. Apesar de ser uma explicação mitológica, própria da maneira pela qual se estruturava o conhecimento na época, eles não estavam enganados. Tanto assim que, apesar de a investigação científica não haver diagnosticado a existência concreta desses seres através de seus métodos, as explicações dadas a tais fenômenos não excluem a ação dos elementais. Pelo contrário.

Os sábios da Antiguidade acreditavam que o mundo era formado por quatro elementos básicos: terra, água, ar e fogo. Não obstante, com o transcorrer do tempo, a ciência viesse a contribuir com maiores informações a respeito da constituição da matéria, não tornou o conhecimento antigo obsoleto. A medicina milenar da China, por exemplo, que já começa a ser endossada pelas pesquisas científicas atuais, igualmente identifica os quatro elementos. Sob o ponto de vista da magia, os quatro elementos ainda permanecem, sem entrar em conflito com as explicações científicas modernas. Os magistas e ocultistas estabeleceram uma classificação dos elementais sob o ponto de vista desses elementos, considerando-os como forças da natureza ou tipos de energia.

Então os elementais não possuem consciência de si mesmos? São apenas energia? Não. Os seres elementais, irmãos nossos na criação divina, têm uma espécie de consciência instintiva. Podemos dizer que sua consciência está em elaboração. Apesar disso, eles se agrupam em famílias, assim como os elementos de uma tabela periódica.

Os elementais são entidades espirituais relacionadas com os elementos da natureza. Lá, em meio aos elementos, desempenham tarefas muito importantes. Na verdade, não seria exagero dizer inclusive que são essenciais à totalidade da vida no mundo. Através dos elementais e de sua ação direta nos elementos é que chegam às mãos do homem as ervas, flores e frutos, bem como o oxigênio, a água e tudo o mais que a ciência denomina como sendo forças ou produtos naturais. Na natureza, esses seres se agrupam segundo suas afinidades.

Seriam então esses agrupamentos aquilo que se chama de família? Isso mesmo! Essas famílias elementais, como as denominamos, estão profundamente ligadas a este ou aquele elemento: fogo, terra, água e ar, conforme a especialidade, a natureza e a procedência de cada uma delas.

Os elementais já estiveram encarnados na Terra ou em outros mundos? Encarnações humanas, ainda não. Eles procedem de uma larga experiência evolutiva nos chamados reinos inferiores e, como princípios inteligentes, estão a caminho de uma humanização no futuro, que somente Deus conhece. Hoje, eles desempenham um papel muito importante junto à natureza como um todo, inclusive auxiliando os encarnados nas reuniões mediúnicas e os desencarnados sob cuja ordem
servem.

Como podem auxiliar em reuniões mediúnicas? Como expliquei, podem-se classificar as famílias dos elementais de acordo com os respectivos elementos. Junto ao ar, por exemplo, temos a atuação dos silfos ou das sílfides, que se apresentam em estatura pequena, dotados de intensa percepção psíquica. Eles diferem de outros espíritos da natureza por não se apresentarem sempre com a mesma forma definida, permanente. São constituídos de uma substância etérea, absorvida dos elementos da atmosfera terrestre. Muitas vezes apresentam-se como sendo feitos de luz e lembram pirilampos ou raios. Também conseguem se manifestar, em conjunto, com um aspecto que remete aos efeitos da aurora boreal ou do arco-íris.

Disso se depreende, então, que os silfos são os mais evoluídos entre todas as famílias de elementais? Eu diria apenas que os silfos são, entre todos os elementais, os que mais se assemelham às concepções que os homens geralmente fazem a respeito de anjos ou fadas. Correspondem às forças criadoras do ar, que são uma fonte de energia vital poderosa.
Então eles vivem unicamente na atmosfera? Nem todos. Muitos elementais da família dos silfos possuem uma inteligência avançada e, devido ao grau de sua consciência, oferecem sua contribuição para criar as correntes atmosféricas, tão preciosas para a vida na Terra. Especializaram-se na purificação do ar terrestre e coordenam agrupamentos inteiros de outros elementais. Quanto à sua contribuição nos trabalhos práticos da mediunidade, pode-se ressaltar que os silfos auxiliam na criação e manutenção de formas-pensamento, bem como na estruturação de imagens mentais. Nos trabalhos de ectoplasmia, são auxiliares diretos, quando há a necessidade de reeducação de espíritos endurecidos.

E os outros elementais? Duas classes de elementais que merecem atenção são as ondinas e as ninfas, ambas relacionadas ao elemento água. Geralmente são entidades que desenvolvem um sentimento de amor muito intenso. Vivem no mar, nos lagos e lagoas, nos rios e cachoeiras e, na umbanda, são associadas ao orixá Oxum. As ondinas estão ligadas mais especificamente aos riachos, às fontes e nascentes, bem como ao orvalho, que se manifesta próximo a esses locais. Não podemos deixar de mencionar também sua relação com a chuva, pois trabalham de maneira mais intensa com a água doce. As ninfas, elementais que se parecem com as ondinas, apresentam-se com a forma espiritual envolvida numa aura azul e irradiam intensa luminosidade.
Sendo assim, qual é a diferença entre as ondinas e as ninfas, já que ambas são elementais das águas? A diferença básica entre elas é suavidade e a doçura das ninfas, que voam sobre as águas, deslizando harmoniosamente, como se estivessem desempenhando uma coreografia aquática. Para completar, temos ainda as sereias, personagens mitológicos que ilustraram por séculos as histórias dos marinheiros. Na realidade, sereias e tritões são elementais ligados diretamente às profundezas das águas salgadas. Possuem conotação feminina e masculina, respectivamente. Nas atividades mediúnicas, são utilizados para a limpeza de ambientes, da aura das pessoas e de regiões astrais poluídas por espíritos do mal.
Você pensou que tudo isso não passasse de lenda. Mas devo lhe afirmar que, em sua grande maioria, as lendas e histórias consideradas como folclore apenas encobrem uma realidade do mundo astral, com maior ou menor grau de fidelidade. É que os homens ainda não estão preparados para conhecer ou confrontar determinadas questões.

E as fadas? Bem, podemos dizer que as fadas sejam seres de transição entre os elementos terra e ar. Note-se que, embora tenham como função cuidar das flores e dos frutos, ligados à terra, elas se apresentam com asas. Pequenas e ágeis, irradiam luz branca e, em virtude de sua extrema delicadeza, realizam tarefas minuciosas junto à natureza. Seu trabalho também compreende a interferência direta na cor e nos matizes de tudo quanto existe no planeta Terra. Como tarefa espiritual, adoram auxiliar na limpeza de ambientes de instituições religiosas, templos e casas espíritas. Especializaram-se em emitir determinada substância capaz de manter por tempo indeterminado as formas mentais de ordem superior. Do mesmo modo, auxiliam os espíritos superiores na elaboração de ambientes extra-físicos com aparências belas e paradisíacas. E, ainda, quando espíritos perversos são resgatados de seus antros e bases sombrias, são as fadas, sob a supervisão de seres mais elevados, que auxiliam na reconstrução desses ambientes. Transmutam a matéria astral impregnada de fluidos tóxicos e daninhos em castelos de luz e esplendor.

Temos ainda as salamandras, que são elementais associados ao fogo. Vivem ligados àquilo que os ocultistas denominaram éter e que os espíritas conhecem como fluido cósmico universal. Sem a ação das salamandras o fogo material definitivamente não existiria. Como o fogo foi, entre os quatro elementos, o primeiro manipulado livremente pelo homem, e é parte de sua história desde o início da escalada evolutiva, as salamandras acompanham o progresso humano há eras. Devido a essa relação mais íntima e antiga com o reino hominal, esses elementais adquiriram o poder de desencadear ou transformar emoções, isto é, podem absorvê-las ou inspirá-las. São hábeis ao desenvolver emoções muito semelhantes às humanas e, em virtude de sua ligação estreita com o elemento fogo, possuem a capacidade de bloquear vibrações negativas, possibilitando que o homem usufrua de um clima psíquico mais tranqüilo.

Nas tarefas mediúnicas e em contato com o comando mental de médiuns experientes, as salamandras são potentes transmutadores e condensadores de energia. Auxiliam sobremaneira na queima de objetos e criações mentais originadas ou associadas à magia negra. Os espíritos superiores as utilizam tanto para a limpeza quanto para a destruição de bases e laboratórios das trevas. Habitados por inteligências do mal, são locais-chave em processos obsessivos complexos, onde, entre diversas coisas, são forjados aparelhos parasitas e outros artefatos. Objetos que, do mesmo modo, são destruídos graças à atuação das salamandras.

E os duendes e gnomos? Também existem ou são obras da imaginação popular? Sem dúvida que existem! Os duendes e gnomos são elementais ligados às florestas e, muitos deles, a lugares desertos. Possuem forma anã, que lembra o aspecto humano. Gostam de transitar pelas matas e bosques, dando sinais de sua presença através de cobras e aves, como o melro, a graúna e também o
chamado pai-do-mato. Excelentes colaboradores nas reuniões de tratamento espiritual, são eles que trazem os elementos extraídos das plantas, o chamado bioplasma. Auxiliam assim os espíritos superiores com elementos curativos, de fundamental importância em reuniões de ectoplasmia e de fluidificação das águas.

Temos ainda os elementais que se relacionam à terra, os quais chamamos de avissais. Geralmente estão associados a rochas, cavernas subterrâneas e, vez ou outra, vêm à superfície. Atuam como transformadores, convertendo elementos materiais em energia. Também são preciosos coadjuvantes no trabalho dos bons espíritos, notadamente quando há a necessidade de criar roupas e indumentárias para espíritos materializados. Como estão ligados à terra, trazem uma cota de energia primária essencial para a re-constituição da aparência perispiritual de entidades materializadas, inclusive quando perderam a forma humana ou sentem-se com os membros e órgãos dilacerados.

Não podia imaginar que esses seres tivessem uma ação tão ampla e intensa.

Os elementais são seres que ainda não passaram pela fase de humanidade. Oriundos dos reinos inferiores da natureza e mais especificamente do reino animal, ainda não ingressaram na espécie humana. Por essa razão trazem um conteúdo instintivo e primário muito intenso. Para eles, o homem é um deus. É habitual, e até natural, que obedeçam ao ser humano e, nesse processo, ligam-se â ele intensamente. Portanto, meu filho, todo médium é responsável pelo bom ou mau uso que faz dessas potências e seres da natureza.

Ondinas, sereias, gnomos e fadas são apenas denominações de um vocabulário humano, que tão-somente disfarçam a verdadeira face da natureza extrafísica, bem mais ampla que as percepções ordinárias dos simples mortais. Em meio à vida física, às experiências cotidianas do ser humano, enxameiam seres vivos, atuantes e conscientes. O universo todo está repleto de vida, e todos os seres colaboram para o equilíbrio do mundo. A surpresa com a revelação dessa realidade apenas exprime nossa profunda ignorância quanto aos "mistérios" da criação.

As questões relativas aos seres elementais levantam, ainda, novo questionamento. Os elementais — sejam gnomos, duendes, salamandras ou quaisquer outros — são seres que advêm de um longo processo evolutivo e que estagiaram no reino animal em sua fase imediatamente anterior de desenvolvimento. Portanto, devem ter uma espécie de consciência fragmentária. Onde e em que momento está o elo de ligação desses seres com a humanidade? Quer dizer, em que etapa da cadeia cósmica de evolução esses seres se humanizarão e passarão a ser espíritos, dotados de razão? Até hoje os cientistas da Terra procuram o chamado "elo perdido". Estão atrás de provas concretas, materiais da união entre o animal e o ser humano e buscam localizar o exato momento em que isso teria ocorrido. Em vão. Os espíritos da natureza, seres que concluíram seu processo evolutivo nos reinos inferiores à espécie humana, vivem na fase de transição que denominamos elemental. Entretanto, o processo de humanização, ou, mais precisamente, o instante sideral em que adquirem a luz da razão e passam a ser espíritos humanos, apenas o Cristo conhece. Jesus, como representante máximo do Pai no âmbito do planeta Terra, é o único que possui a ciência e o poder de conceder a esses seres a luz da razão. E isso não se passa na Terra, mas em mundos especiais, preparados para esse tipo de transição. Quando soar a hora certa no calendário da eternidade, esses seres serão conduzidos aos mundos de transição, adormecidos e, sob a interferência direta do Cristo, acordarão em sua presença, possuidores da chama eterna da razão. A partir de então, encaminhados aos mundos primitivos, vivenciarão suas primeiras encarnações junto às humanidades desses orbes. Esse é o motivo que ocasiona o fracasso da busca dos cientistas: procuram, na Terra, o elo de ligação, o elo perdido entre o mundo animal e o humano. Não o encontrarão jamais. As evidências não estão no planeta Terra, mas pertencem exclusivamente ao plano cósmico, administrado pelo Cristo.

O plano da criação é verdadeiramente grandioso, e a compreensão desses aspectos desperta em nós uma reverencia profunda ao autor da vida.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Espiritos da Natureza

Os povos celtas prestavam culto de devoção às árvores sagradas, às fontes, às pedras e acreditavam em fadas, duendes e seres sobrenaturais, conhecidos atualmente por nós como seres elementais ou espíritos da natureza. Vários textos nos chegam até hoje graças à tradição oral, dos quais se conservaram em forma de poesias ou cantigas, as lendas e os mitos deste povo.
Os elementais são seres sagrados, que respondem à alegria, o amor e a sinceridade dos nossos sentimentos mais puros. Uma vez que tenhamos feito uma conexão com estes seres, seja através de uma simples meditação ou por meio de alterações de consciência, estaremos interagindo em um mundo de manifestação superior da criação, intimamente ligado à criatividade, à cura e à construção de atmosferas mais sutis e harmoniosas.Elementais são criaturas simples e, como os seres humanos, estão evoluindo rumo a níveis mais elevados da consciência cósmica, dentro de sua hierarquia no reino elemental. Os elementais estão intimamente ligados, cada qual com o seu elemento de origem e são encarregados pelo equilíbrio de vários segmentos da natureza, assim como de todas as atividades que ocorrem ao redor do planeta. Os antigos sabiam disso, desde os mitos relacionados aos atlantes, que já mencionavam a utilização dessa conexão da natureza, para fazerem com que as formas elementais se manifestassem ao seu favor. Os elementais apenas imitam tudo aquilo que o homem emana através de suas vibrações. Estes seres são simples, de certa forma muito ingênuos e por vezes acabam sendo influenciados pelo próprio desequilíbrio do homem, atingindo negativamente a sua natureza amorosa.
Dentro da hierarquia cósmica existem os reinos: elemental, angélico e humano, formando uma trilogia divina que corresponde à alquimia do Universo, sendo que o mundo do pensamento pertence aos elementais, que auxiliam na concretização dos padrões mentais estabelecidos pelo homem.
O mundo do sentimento pertence à essência dos anjos ou guardiões, que irradiam sua pureza de sentimentos mais elevados da criação. E o mundo da ação ou da palavra falada, pertencente ao homem, que atua através da sua posição vibratoriamente, criando formas ou padrões mentais.Mas como acreditar em algo que nem sempre pode ser comprovado cientificamente? Alguns elementos podemos ver, sentir, tocar, mas e os outros? Como explicar o ar que respiramos ou a inspiração que nos chega para a escrita ou para a arte em geral?
Comprovadamente existem três dimensões conhecidas como: comprimento, largura e espessura, assim como sabemos que toda matéria animada ou inanimada, possuem sua própria energia ou  quatro formas de ação sendo elas: coesão ou força que une as partículas, adesão ou força que se opõe à separação de dois corpos diferentes, atração ou força que aproxima os corpos materiais e repulsa ou força que repele dois corpos materiais.

Já no campo místico existe uma quarta dimensão de natureza vibratória, que nos separa da realidade material a da realidade espiritual, sendo esta de uma percepção mais sutil, que vai além do tempo e do espaço. Podemos dizer que a nossa consciência pode se deslocar no tempo e ter acesso ao passado e ao futuro, independente da linha do tempo em que se vive no momento presente.
Além disso, o homem possui uma consciência objetiva ligada aos cinco sentidos: visão, audição, tato, paladar e olfato, assim como funções subjetivas ligadas: a memória, imaginação e ao raciocínio de um modo geral, além de uma percepção extra-sensorial chamada intuição. Essa tal de intuição é que nos conecta a consciência cósmica, da qual muitos recebem informações das leis naturais, da inteligência divina e elemental. Como disse Leonardo da Vinci: “São fúteis e cheias de erros as ciências que não nasceram da experimentação, mãe de todo conhecimento.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Mulheres Fadas..

Elas existem!

E o número delas é bem maior do que você possa imaginar, embora nem todas, tenham consciência de sua descendência faérica. Algumas desconfiam, mas não ousam pesquisar, outras já foram informadas, mas não possuem força suficiente para encarar essa realidade.
Mulheres fadas, são descendentes de suas ancestrais que em razão de se apaixonarem por humanos, tornavam seus corpos físicos tão densos quanto os das humanas, e assim uniam-se aos seus amados. Destas uniões nasceram meninas, que iniciaram a linhagem das mulheres fadas.
Quanto as fadas, ao se tornarem tão físicas quanto as mulheres humanas, perdiam os poderes de fada, e ganhavam poderes de humanas. Geralmente elas não viviam muito tempo, vindo a falecer em poucos anos. Acontecia muito de morrerem ao dar à luz. A menina que nasce é uma descendente direta do povo do mundo mágico, e essa mulher fada, pode desenvolver a visão das fadas que a mãe tinha perdido ao se tornar humana.
As netas, bisnetas e assim por diante ainda levam consigo o genes das fadas, contudo a manifestação faérica pode pular de geração em geração, mas sempre há a possibilidade de nascer uma mulher fada em meio a uma família totalmente humana. E ela sofre, pois sente saudade de um lugar que não sabe onde é. Sofre de uma amarga solidão, mesmo estando cercada de pessoas a sua volta.
Resolvi falar sobre elas agora que já beiro os sessenta anos, e não temo mais o julgamento alheio, finalmente conto o que sei e o que sou. Neste blog posto algumas das indicações de ser uma mulher fada, leia-o com o respeito de uma mente aberta, nua, porque somente assim poderá compreender.
Bênçãos radiantes a você, e um suave bater d'asas.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

As Fadas de Cottingley



Em 1917, duas meninas inglesas, Frances Griffiths, 10 anos e a prima de 13 anos, Elsie Wright, relataram aos pais uma nova amizade, elas encontravam-se com fadas

Um dia Frances chegou em casa encharcada e disse ter caído no riacho enquanto brincava com as fadas com quem tinha feito amizade. A mãe não se comoveu e castigou a filha.
Com pena da prima e melhor amiga, Elsie teve uma idéia, pediu emprestado a máquina fotográfica do pai e fotografou as fadas.
Para surpresa de todos, lá estava a imagem de Frances com quatro mulherzinhas aladas. Duvidando da fotografia o pai de Elsie deu-lhes outra chapa e elas voltaram com um segundo retrato, dessa vez mostrando Elsie sentada, chamando uma figura gnômica para vir sentar em seu colo. Convencidos de que a brincadeira já ia longe demais, proibiram as meninas de usarem a máquina e brincarem no riacho.


Contudo, três anos depois a senhora Wright, mãe de Elsie, estava envolvida na Sociedade Teosófica, que dava credibilidade a fotos de espíritos, entre outras coisas. Ao assistir uma palestra em que fadas foram discutidas, ela lembrou-se das fotos e as entregou ao orador que tratou de passá-las a Edward Gardner, que levou as fotos muito a sério. Ele pediu a ajuda de diversos especialistas, e entre eles estava ninguém menos que Sir Arthur Conan Doyle, criador do célebre detective fictício Sherlock Holmes.
Doyle, diferente de seu famoso personagem, impressionou-se muito com as fotos e, mesmo sem ser um perito fotográfico, declarou-as como autênticas. Muitos atribuem o grande sucesso das fotos à credibilidade apaixonada que Doyle atribuiu-lhes, e dizia sobre como elas provavam que existia um outro mundo espiritual.

Curiosamente o próprio Gardner achou à primeira vista que as fotos fossem falsas. Sua opinião começou a mudar depois que notou que não havia sinais de dupla - exposição. Ele enviou as fotos à Kodak para análises, e as conclusões do laboratório citadas por Gardner não deixam de ser adoráveis:
1. Os negativos são uma exposição única.
2. As placas [naquela época usavam-se placas para os negativos, não filmes] não mostram sinais de falsificação, mas isso não pode ser tomado como evidência conclusiva de autenticidade.
3. A Kodak não estava disposta a emitir nenhum certificado a respeito delas porque a fotografia apresenta uma diversidade de processos e um operador perspicaz poderia tê-las feito artificialmente.
4. O chefe do estúdio disse ainda que achava que as fotografias devem ter sido feitas usando os aspectos do vale e a rapariga como pano de fundo; e então ampliando imagens dele e pintando as figuras; então tomando exposições de meia-placa e um-quarto de placa, com iluminação adequada. Tudo isso, ele concordou, seria um trabalho engenhoso e levaria tempo.


O fato dos negativos não terem sido forjados parece ter sido crucial para que Gardner e muitos outros acreditassem e atestassem que as fotos eram genuínas. Elas poderiam ter sido forjadas, mas deveria ter sido muito complicado e as raparigas eram só... crianças.
Gardner e todos defensores da autenticidade das fotos frequentemente ignoravam o facto de que Elsie tinha trabalhado em um estúdio fotográfico durante a guerra. Ela tinha muitos dotes artísticos, e usou diversas técnicas simples para forjar suas fotos.

Na edição de Março de 1983 de Science, as duas primas "confessaram que as fadas nas fotografias eram na verdade desenhos que Elsie tinha feito, recortado e prendido com alfinetes". Isto explica porque não havia dupla-exposição: as fadas estavam lá, mas eram de papel. Outras técnicas também teriam sido usadas, Elsie pode ter simplesmente recortado desenhos de fadas de revista e há pelo menos uma fotografia que evidencia uma clara dupla-exposição.


A confissão de 1983 não foi a primeira. Elsie e Frances, como em outros casos de fraudes simples que se tornaram muito famosas, sempre foram evasivas em relação ao tema. Ambas ainda insistem que realmente viram fadas, que apenas as fotos são forjadas. O facto é que elas conseguiram manter o tema e a controvérsia viva por décadas e enganaram todos que ousaram assumir que elas eram incapazes de fraudar qualquer coisa. Afinal, eram só crianças.

Aldeia dos Duendes

O clarividente Geoffrey Hodson em seu livro "O Reino dos Devas e dos Espíritos da Natureza", nos dá uma idéia que como realmente é uma aldeia de duendes em uma densa floresta de carvalhos, aveleiras e algumas faias:
"Na encosta escarpada de um dos penhascos da costa ocidental de Thirlmere, existe uma grande colônia de duendes; vivem logo abaixo o nível do solo, mas passam o tempo tanto acima como abaixo da superfície. Avisto um certo número de casinhas minúsculas logo abaixo da superfície da colina. O seu formato é absolutamente perfeito e em sua maioria são de madeira e cobertas com palha, apresentando janelas e portas. Espalham-se irregularmente pela encosta da colina. Entre elas, em meio às raízes e rocas que as circundam, pode-se ver inúmeras figuras de duendes. O que se segue é uma tentativa de descrever um deles, escolhido ao acaso.
Não ultrapassando mais de treze centímetros de altura, ele parece um velhinho, levando na cabeça um chapéu marrom talhado como uma touca de dormir e usando uma vestimenta também marrom, que consiste de um calção folgado, que os duendes parecem geralmente adotar, meias e botas. Seu rosto é coberto por uma barba acinzentada e transmite uma expressão de rusticidade antiga.
Não se pode deixar de observar que eles simulam uma vida doméstica, muito embora eu não visse nenhuma figura feminina nessa aldeia de duendes. Os duendes literalmente fervilham por essa encosta da colina e diferem muito pouco entre si quanto à aparência ou à inteligência. Parecem estar apenas "evoluindo" por aqui. Eles se diferenciam de todos os outros duendes que vi anteriormente pelo fato de não parecerem trabalhar em sintonia com qualquer processo da Natureza; embora venerem as árvores, não parecem em absoluto servi-las.

Um deles aproxima-se de mim agora e, guardando uma distância de dois ou três metros à minha direita, passa a se "exibir", com gestos extravagantes e humor simplório. É muito mais magro que os outros duendes que aparentam o aspecto de velhos, e dele se desprende uma sensação de "cor", um pouco de vermelho sobre o chapéu (que é cônico, com a ponta pendendo ligeiramente para atrás) e um pouco de verde em seu costume marrom. É com dificuldade que posso identificá-lo como um duende, pois seus pés acabam por se reduzir a um ponto, seus membros inferiores são mais finos e alongados e suas mãos grandes demais para o resto do corpo. Apóia a mão esquerda na cintura e com a direita aponta na direção da floresta, como se orgulhosamente exibisse as maravilhas do lugar: a esse orgulho acrescenta-se uma boa dose de presunção e de vaidades infantis. Seu rosto é bem barbeado e avermelhado, os olhos são pequenos, o nariz e o queixo pronunciados, a boca, já bastante larga, alarga-se mais para um arreganho. Seus gestos e a sua postura são surpreendentes, pois é tamanha a flexibilidade de seu corpo que ele pode dobrar-se e estirar-se em quase todas as posições.

Não consigo fazer com que ele se aproxime um pouquinho mais, pois de imediato começa a demonstrar apreensão. Parece inquieto, mas não, suponho, verdadeiramente atemorizado. A "aura" humana é dissonante para ele, e ao contato provavelmente perderia o equilíbrio. Por outro lado, constato como é etérea e frágil sua constituição, que possui menos consistência do que uma lufada de ar; não obstante, suas formas são claras e perfeitamente delineadas e todos os detalhes absolutamente nítidos.
Voltando novamente a minha atenção para a comunidade dos duendes e esforçando-me para apreender alguns detalhes de sua vida, certas peculiaridades se destacam. Por exemplo, uma tentativa de observar o interior de suas moradas revelou, para a minha surpresa, que elas não possuíam nada dentro, pois quando alguém passava pela porta, não havia nada lá! A fachada exterior é absolutamente perfeita e muito pitoresca, mas o interior é mais do que escuridão. Na verdade, a ilusão de uma casa desaparece inteiramente quando a consciência dirige a atenção para o seu interior. Algumas linhas finas e ondulantes de magnetismo são tudo o que se pode ver. Os duendes, ao passarem pela porta, abandonam as suas formas de duendes e mergulham para o fundo da terra num estado relativamente uniforme. Todos parecem se julgar atarefados, precipitando-se pelo recinto com ares de seriedade, para mim, entretanto, tudo não passa de puro faz-de-conta. Parece não haver muita comunicação entre eles, sendo todos excessivamente auto-suficientes.
As casas não pertencem a nenhum indivíduo ou grupo, qualquer membro da colônia pode utilizá-las, limitando-se essa "utilização" meramente a passar para dentro e para fora através da porta. Certamente, eles sentem alguma satisfação em contemplar o exterior dessas casas. Entre os pertences desses duendes, não vejo nenhuma das ferramentas de trabalho, embornais ou aventais que notei em outras ocasiões. Parecem ser menos inteligentes e evoluídos, mas centrados em si mesmos e muito mais desprovidos de finalidade em sua existência do que quaisquer outros duendes com os quais já me deparei."

O que Geoffrey Hodson descreve é uma descoberta de uma aldeia de duendes que nunca anteriormente tinha visto. O que posso acrescentar é que os duendes, assim como as fadas, podem se apresentar sob diversas formas, pois eles só são visíveis à nível ETÉREO (um estado mais sutil que o gasoso). A matéria que os forma é tão sensível e fluídica que pode ser moldada por coisas tão tênues como o pensamento e o sentimento. Desse modo, a forma se determina imitando os elementos das plantas e dos animais, ou utilizando um molde tradicional; ou bem interceptando as modalidades do subconsciente humano.
Assim, a aparência de todos os seres feéricos refletirá a freqüência de idéias preconcebidas que deles tenhamos. Portanto, não é anormal que suas formas sejam numerosas e variadas, porém se baseiam em uma diminuta figura humana que sempre possuem algum defeito, um traço ou membro exagerado.

Gnomos

Vejam que matéria interessante........me chamou a atenção o fato de que temos o fascínio pelo oculto, acreditamos em muitas coisas, bruxos, deuses, santos, figuras mitológicas, e por aí vai, então porque não Gnomos?
 
 
No ano de 1200, em Nidaros (atualmente Trondenheim) na Noruega, o sueco Frederik Ugarph encontrou, na casa de um pescador, uma pequena estátua de madeira, medindo 15 cm de altura sem contar o pedestal e tinha gravada as palavras "NISSE RIKTIG STRRELSE" que significa literalmente 'Gnomo, altura real'. Após muitos dias de negociação, Ugarph conseguiu comprar a estátua, que estava em poder da família do pescador havia muitos anos. Atualmente, ela pertence à coleção da família Oliv, de Uppsala, Suécia. Exames radiográficos comprovam que a peça tem mais de 2.000 anos, tendo sido entalhada num pedaço de raiz de uma árvore muito resistente e já extinta. A descoberta dessa estátua parece confirmar aquilo que os próprios Gnomos sempre afirmaram acerca de suas origens escandinavas.
Foi somente após a Grande Migração dos Povos, em 395 d.C. que os gnomos começaram a ser notados nos Países Baixos, provavelmente por volta de 449 d.C., quando o posto avançado dos romanos, na Britânia, caiu frente aos anglo-saxões e aos jutos. Existem evidências a esse respeito numa carta escrita por um sargento romano aposentado chamado Publius Octavus. Ele permaneceu em Lugdunum (atualmente Leiden, na Holanda) onde se casou com uma moça local e passou a viver em uma propriedade adquirida nos arredores da cidade. Nessa carta datada de 470 d.C., ele escreveu: Eu tive a oportunidade de ver, com meus próprios olhos, uma criatura minúscula. Ele usava chapéu vermelho e uma camisa azul. Ele tinha uma barba branca e calças esverdeadas e disse que vivia nessas terras há vinte anos. Ele fala nossa língua, misturada com algumas palavras estranhas. Desde então eu tenho conversado com ele muitas vezes. Ele disse descender de uma raça chamada Kuwalden, uma palavra completamente desconhecida, e que havia apenas alguns poucos deles no mundo. Ele gosta muito de beber leite. Por muitas vezes eu o vi curando animais doentes nas pradarias.
É curioso notar que o sentido exato do termo kuba-walda, em linguagem germânica antiga significa "administrador do lugar".
Em seu livro escrito em 1580, o escritor Wunderlich menciona que naquela época os gnomos tinham estabelecido uma sociedade sem qualquer diferença de classes, que já se mantinha por mais de mil anos. À exceção do próprio rei, escolhido pelo povo, não existiam gnomos pobres ou ricos, inferiores ou superiores.
Existem indícios de narrativas da tradição oral, entre os europeus, de que até por volta do ano 600-650 d.C., os gnomos eram parte integrante da sociedade, mantendo um relacionamento discreto, porém freqüente, com os humanos.
Um achado espetacular foi feito em 1800, em Pennince a leste de Lancashire, Inglaterra, onde foram encontradas centenas de ferramentas diminutas, tendo três centímetros de tamanhos e confeccionadas de forma perfeita, algumas com detalhes que só podiam ser vistos com o auxílio de uma lupa. O achado foi considerado tão desconcertante, que sem maiores explicações os especialistas rotularam de "aparatos provavelmente utilizados em rituais". Mas, porque teriam que ser tão perfeitos e tão pequenos ? Isso ninguém sabia explicar !
Na Escócia, ao final do Século 19, um grupo de pesquisadores descobriu uma pequena escada esculpida na rocha, contendo degraus de 2,0 cm de altura. Após seguir por uma trilha particularmente difícil, seguindo a escada rochosa, depararam-se com uma pequena necrópole contendo minúsculos ataúdes e, em seus interiores, pequeníssimos restos de corpos muito semelhantes aos humanos. Após o entusiasmo e publicidade iniciais sobre esse achado, algumas pesquisas foram realizadas, o assunto foi esquecido e hoje o que restam são relatos na imprensa da época.

Em 1932, nas montanhas San Pedro no estado americano de Wyoming (EUA), dois garimpeiros chamados Cecil Mann e Frank Carr encontraram uma múmia medindo 35 cm. Especialistas do Museo Americano de História Natural e do Departamento de Antropologia da Universidade de Harvard atestaram que a múmia era genuína e concluíram tratar-se de uma pessoa com idade aproximada de 65 anos. Os índios das Nações Shoshonees e Crows, nativos que habitam as redondezas onde ocorreu o achado, falam, nas lendas e folclore da tradição oral de suas tribos, sobre uma raça de pessoas pequenas, que vivia na região, chamada por eles de Nimerigar .


O alquimista suíço Paracelso, em sua obra 'Tratado sobre os Elementais' publicada em 1566, parece ter sido o primeiro a cunhar o termo gnomus, derivado de gnose (conhecimento), querendo indicar que esses seres diminutos e simpáticos eram possuidores de muitos conhecimentos.
Para Rudolf Steiner (1861-1925), fundador da Antroposofia, introdutor do Sistema Biodinâmico de Agricultura, e criador do famoso método Wardolf de Educação, a importância dos Gnomos na manutenção e renovação do meio ambiente, especialmente o solo, é um fato concreto e não mera retórica de fundo mítico. Nesse aspecto, ele proferiu muitas palestras sobre a importância dessas criaturas.
 
e tem muito mais....como eles viviam, estrutura de sociedade.......


Gnomos são seres minúsculos, com estatura variando entre 10-15 cm. Vivem até idades em torno dos 400 anos. São bastante ativos, muito inteligentes e curiosos. São alegres, bem humorados e quando não estão nos momentos de tarefas diárias, preferem passar o tempo em brincadeiras, conversas ou longos passeios pelas redondezas. Particularmente lhes chama atenção nossas tecnologias, invenções e estilos de vida, embora eles mesmos sejam afeitos à vida simples, o que faz com que praticamente não mudem sua própria maneira de viver. Vivem em pequenas comunidades, construindo suas casas no subsolo.

Temos muito o que aprender com os Gnomos. Muitas das coisas com eles já aprendemos: os segredos da fermentação, o feitio de queijos e iogurtes, como cultivar cogumelos e quais cogumelos, nós humanos, devemos evitar. Como extrair mel das colméias e como cuidar do solo. A ciência das ervas medicinais ou como fazer certas ferramentas . . . Isso, desde muitos anos, quando éramos simples como eles e podíamos compartilhar uma saudável associação. Hoje estamos devastando o meio ambiente, derrubando árvores centenárias, para cultivo de pasto para gado, não para tirar-lhes o leite, bondosa dádiva, mas para em algum momento, trair-lhes a amizade cortando-lhes o pescoço e comendo-lhes as entranhas. Estamos poluindo os rios, os lagos e os riachos. Estamos fazendo sangrar a Mãe Terra, humilhando sua Natureza. Envergonhamos nossos pequenos e gentis amiguinhos, mostrando-lhes o que temos de pior, o desprezo e o ódio até para conosco. Deixamos de ser uma família e para alguns nem somos da mesma raça !
Estamos cada vez mais empurrando essas simpáticas criaturas para mais longe de nós. Nada mais natural, visto que estamos cada vez mais distantes de nós mesmos.


Refletindo sobre o assunto o que vemos nada mais é que uma lição de vida

Como vivem os gnomos

Seu modo de vida...é algo pra se pensar!!!!!
Volto aqui, ao assunto dos Gnomos, seres fantásticos, reais ou obra da imaginação....não sei.
O fato é que as histórias sobre esses seres são fascinantes....quem dera nós usassemos essa sabedoria e, certamente seríamos muito mais felizes....

Levam um estilo de vida doméstica bem semelhante aos de seus irmãos maiores, nós humanos. São exímios artesãos, sabedores de como trabalhar os metais e a madeira, que utilizam na confecção de casas e móveis de uso comum. Confeccionam sua própria porcelana. Conhecem muitas artes e ofícios, embora não tenham qualquer inclinação pelo desenvolvimento econômico, visto que lhes falta qualquer traço de ambição. Pelo que se sabe, são coletores de alimentos, que encontram nos bosques e florestas. Sua dieta é baseada em pequenas frutas, amoras diversas, folhas e raízes, das quais utilizam a fécula na confecção de bolos, tortas e pães, sempre adoçados com mel de abelha ou o néctar que eles extraem de algumas plantas e flores. São essencialmente vegetarianos, visto serem contrários a causar qualquer mal ou violência contra os animais. Podem dispor de frutas das mais variadas espécies, pois detêm a técnica ou arte de miniaturizar árvores por completo: tamanho dos troncos, folhas e frutos, conhecimento este que faria a alegria de qualquer mestre na arte do Bonsai. Ao contrário do que se pensa, os Gnomos não fumam cachimbos nem consomem vinhos nem licores. Aliás desprezam o hábito entre os humanos do consumo de carnes e bebidas alcoólicas, evitando a todo custo pessoas que se dedicam a essas atividades, uma vez que cultivam um padrão de vida moral e espiritual avançado. São dotados de grande força, comparada a seu tamanho corporal e gozam de excelente saúde, embora conheçam a medicina das ervas, as quais não cultivam em hortas explícitas, mas disfarçadamente em meio à flora circunvizinha. Por esse motivo, sempre se achou que eles não se dedicam à agricultura. Dedicam-se com afinco à atividades de cultivo de plantas, ervas e todo tipo de cogumelos, visto serem imunes à toxidade destes. A bem da verdade, são exímios cultivadores de cogumelos, no que fazem em túneis especialmente cavados no subsolo.
Os Gnomos são bastante tímidos e reservados. Dificilmente são vistos durante o dia, sendo seres de hábitos noturnos. Se alguém os 'surpreendem', é mais pela disposição deles mesmos em se deixar ver. Donos de poderes psíquicos, são capazes de entender os pensamentos de quaisquer criaturas, sabedores de suas mais íntimas e reais intenções. Diante de um primeiro contato, os Gnomos mostram-se gentis e cordiais, embora não escondam uma certa desconfiança, não obstante entenderem o que se passa na mente dos outros. As moças e senhoras Gnomos são mais tímidas e retraídas que seus companheiros, a ponto de dificilmente serem vistas, quer durante o dia ou à noite. Normalmente permanecem a maior parte do tempo ocupadas nos afazeres domésticos. De regra, esses simpáticos seres preferem contatar as crianças, visto terem elas a mente mais aberta, sem prejulgamentos, e possuidoras da natural inocência infantil. Quando não conseguem fugir a tempo, diante de uma presença indesejada, os Gnomos se transformam de imediato em algum tipo de animal, no mais das vezes assumem a forma de um sapo.
São afáveis nas relações pessoais e nunca entram em disputas ou conflitos, seja entre si ou com os humanos. Têm grande conhecimento e sabedoria sobre os mistérios da terra e do cosmo e toda a sua cultura é repassada entre as gerações, por tradição. Adotam uma espécie de monarquia bastante peculiar: o Rei é escolhido dentre o mais capaz do clã, em inteligência, sabedoria e bondade. Na vacância do trono, pela morte do Rei, outro é escolhido sempre que um de seus herdeiros não seja a pessoa mais propícia à tarefa, dentre os homens casados do grupo. Ser Rei, não é uma tarefa que importe em poder, ou prestígio, entre os Gnomos. O Rei e a Rainha desempenham mais o papel de pais dos outros membros. É uma posição de serviço e não de serem servidos. Quando da morte do Rei ou da Rainha, aquele que sobrevive renuncia e nova assembléia para escolha do casal real é convocada. Pode acontecer que um príncipe herdeiro casado convoque uma assembléia, sempre que entenda existir alguém mais capaz que ele, na comunidade. A casa real é, em tudo, semelhante à casa dos demais, exceto pelo fato de ter uma grande sala para que ocorram as reuniões e assembléias.


Os Gnomos são muito dados a festas e reuniões sociais. Os membros solteiros invariavelmente aproveitam essas ocasiões para iniciarem um namoro, que nunca necessita da aprovação dos mais velhos dos grupos familiares envolvidos, uma vez que todo rapaz e toda moça têm qualidades suficientes para iniciarem uma família. Nesse aspecto, os membros masculinos são muito galantes, presenteando a moça Gnomo com presentes e mimos diversos. O casamento ocorre não muito tempo após iniciado o namoro, e é quando acontece uma reunião dos mais velhos da comunidade para deliberarem sobre o melhor momento das bodas, tendo em vista que os preparativos para a grande festa envolvem toda comunidade. A cerimônia é oficializada pelo casal real e se constitui numa grande celebração, onde todos participam, trazendo bolos, doces e sucos feitos de diferentes frutas, comendo, rindo e dançando, ao som de muita música, executada com instrumentos de corda, flautas e vários tipos de tambor. Após as festividades, os noivos saem por alguns dias em passeio nupcial. Quando retornam, já encontram sua casa prontinha, com móveis e tudo o mais, devidamente construída por todos os amigos e conhecidos.
Dessa forma, o casal recebe os presentes não por ocasião das festividades do casamento, mas quando retornam do passeio. São presenteados inclusive pelo Rei e a Rainha, que confeccionam, eles mesmos, alguma peça artesanal para o esposo e a esposa, respectivamente.
Quase de imediato sobrevém a gravidez, que dura em torno de 12 meses. Ao final, o casal é presenteado com gêmeos, que podem ser dois meninos, duas meninas ou um casalzinho de bebês, o que ocorre na grande maioria dos casos. Assim, a população de Gnomos não varia muito, e é muito raro algum Gnomo não casar, pois sempre existe um rapaz e uma moça, solteiros, disponíveis para a nobre tarefa de formarem uma nova família. Uma família típica consiste nos pais e duas crianças, embora uma segunda gravidez (quatro filhos) também ocorra, o que faz com que seja considerada uma família numerosa.

Enquanto são pequenos, as crianças estão ora com a mãe, ora com o pai, que lhes dispensa a maior atenção, com várias brincadeiras domésticas. Ao ficarem um pouco maiores, as meninas passam a maior parte do tempo junto às mães, quando aprendem as artes do lar, enquanto os meninos ficam com o pai, aprendendo as várias tarefas cabíveis aos homens.
Ambos, entretanto, meninos e meninas, acompanham o pai, para aprenderem sobre coisas da floresta. Todo o sistema de educação consiste no aprendizado básico do estilo de vida que conservam, quase invariável desde muitos tempos. Não se empenham em um sistema formal de educação, embora tenham alguns escritos e livros secretos que toda família estuda diligentemente.
A infância dos Gnomos dura até seus 40 anos de vida, quando se inicia o período que corresponde à adolescência. Por volta dos cem anos, os Gnomos estão na idade de casamento. Existe uma levíssima tendência a nascerem mais meninos que meninas, o que faz com que alguns rapazes queiram permanecer solteiros. Entretanto, todas as moças se casam e mesmo que um rapaz não deseje o casamento, ele acaba abrindo mão dessa prerrogativa, caso seja necessário, para que uma moça não permaneça solteira. A constituição de família é uma norma superior entre os Gnomos. Não existe entre eles um conceito individualista de vida, o que faz com que todos sejam cuidadosos com os demais, especialmente com as crianças. Os Gnomos se consideram uma única família, ao invés de uma raça
Os Gnomos se dedicam à trabalhos voltados a subsistência da família ou da coletividade. Os homens trabalham na marcenaria, agricultura, confecção de móveis e utensílios, fundição de metais, coleta de alimentos nas florestas e bosques. As mulheres dedicam-se às atividades do lar, costura, coleta de alimentos, flores, preparação de alimentos e cuida da prole. Ambos educam os filhos e dedicam-se a confecção de artesanato segundo suas habilidades.

Nas excursões que fazem nos bosques e florestas, evitam as trilhas utilizadas pelos homens ou pelos animais. Preferem criar seus próprios caminhos, pequenas trilhas ou estradas, embaixo da vegetação dos pequenos arbustos rasteiros. Assim, sentem-se mais confortáveis. Existe um mal entendido quanto à maneira dos Gnomos viajarem à grandes distâncias. Pensa-se que eles costumam viajar com a ajuda de alguns animais, notadamente, pássaros, acomodando-se neles numa gostosa carona. Não é bem assim. Os Gnomos podem assumir qualquer forma que desejarem. Por conseguinte, quando querem cobrir grandes distâncias, transformam-se em aves migratórias e vão aonde desejarem, num vôo solitário, ou coletivo, envolvendo toda uma comunidade ou parte dela, na busca de locais mais adequados à sobrevivência. Isto explica o fato de que eles estejam espalhados por todos os continentes. Os Gnomos, todavia, são muito afeitos a brincadeiras e podem sim subir nas costas dos animais e das aves, apenas por simples divertimento.
Conhecedores dos segredos da terra, podem perceber catástrofes naturais com muita antecedência e nunca são surpreendidos por esses eventos. Dessa forma podem mudar de local, região ou mesmo continentes, sempre que as condições ambientais mostrarem-se adversas.
Os Gnomos não são seres espirituais, mas seus corpos são de carne e osso; são bem parecidos conosco, embora, isto sim, mais espiritualizados. Devido ao estilo de vida que levam, simples, embora cultivando uma disposição mental elevada, mantêm uma maior sensibilidade, o que lhes dá vantagem sobre nós. São muito solidários com todas as formas de vida, e uma de suas atividades típicas nos bosques, florestas ou pradarias é cuidar de animais feridos ou doentes. Entendem a língua dos humanos, das plantas e animais, embora tenham sua própria linguagem. Dessa forma, podem se comunicar com diferentes criaturas, e entender suas necessidades.
Os Gnomos são bem humorados e brincalhões, mesmo quando adultos. Divertem-se com os filhos e com os parentes e amigos. O casal namora e brinca o tempo todo, inclusive depois de anos de casamento.

Dedicam-se a proteger a flora e a fauna, pois têm pleno conhecimento dos intrincados inter-relacionamentos existentes na Natureza. Ao longo dos anos, se distanciaram bastante dos humanos, ao perceberem o individualismo, o egoísmo exacerbado, a ambição e falta de bondade para com os outros, sejam eles humanos, animais ou as plantas. Evitam as pessoas de má índole e de maus hábitos. Entretanto, procuram estar perto de pessoas bondosas, honestas e gentis. Freqüentemente as observam e as ajudam no que podem, mesmo que as pessoas disso não saibam. Mantêm-se distantes de lugares onde predominem atividades que envolvam paixões, barulho ou desarmonia. Em algum estágio da vida de um ser humano, especialmente quando criança, os Gnomos penetram-lhe nos sonhos, oferecendo momentos agradáveis. Aqueles que participam dessa experiência, normalmente tornam-se, ao crescerem, pessoas bondosas, respeitosas das coisas da terra e da Natureza. Essa, muito mais que uma atividade lúdica ou divertida, é, para esses seres, um momento especial para educarem seus irmãos maiores.
Em alguns momentos um Gnomo, homem ou mulher se isola, na beira de um riacho, no alto de uma colina, sobre uma pedra ou mesmo num balanço, perto de casa. Fica ali, sozinho, pensativo. Não é por solidão, nem tristeza ou algo assim. É apenas uma coisa própria deles mesmos. Ninguém se aproxima, a menos que seja alguém muito íntimo como a esposa, um dos pais, um irmão ou uma irmã. Ao se aproximarem, ficam ali ao lado quietinhos, igualmente sentados, em silêncio. Nem mesmo tentam penetrar nos seus pensamentos. Compartilhar desses momentos é algo muito significativo para esses seres delicados, pois é um momento de suma intimidade e muito especial.
Temos muito o que aprender com os Gnomos. Muitas das coisas com eles já aprendemos: os segredos da fermentação, o feitio de queijos e iogurtes, como cultivar cogumelos e quais cogumelos, nós humanos, devemos evitar. Como extrair mel das colméias e como cuidar do solo. A ciência das ervas medicinais ou como fazer certas ferramentas . . . Isso, desde muitos anos, quando éramos simples como eles e podíamos compartilhar uma saudável associação. Hoje estamos devastando o meio ambiente, derrubando árvores centenárias, para cultivo de pasto para gado, não para tirar-lhes o leite, bondosa dádiva, mas para em algum momento, trair-lhes a amizade cortando-lhes o pescoço e comendo-lhes as entranhas. Estamos poluindo os rios, os lagos e os riachos. Estamos fazendo sangrar a Mãe Terra, humilhando sua Natureza. Envergonhamos nossos pequenos e gentis amiguinhos, mostrando-lhes o que temos de pior, o desprezo e o ódio até para conosco. Deixamos de ser uma família e para alguns nem somos da mesma raça !

Estamos cada vez mais empurrando essas simpáticas criaturas para mais longe de nós. Nada mais natural, visto que estamos cada vez mais distantes de nós mesmos.